Os Pretos-velhos, por exemplo, encontram-se ligados ao arquétipo do negro escravo do Brasil. É, portanto, uma representação de nossos ancestrais africanos, para cá trazidos, forçadamente, no processo denominado “Diáspora Negra”. Um Petro-velho quando acoplado ao corpo astral de um médium, age, majoritariamente, sobre o chacra básico; é interessante notar que, em virtude disso, os medianeiros têm seus corpos curvados al longo do transe mediúnico. São verdadeiros psicólogos do astral.

Também denominados como Exus, costumam ser categorizados como espiritualidades de esquerda. A roupagem fluídica dos Exus pode variar de acordo com o seu grau evolutivo, função especifica desempenhada e local no qual atua ou mesmo momentaneamente se apresenta. De maneira consoante, suas emanações vibratórias podem ser “pesadas”, densas e perturbadoras. Podemos, facilmente, relacionar Exu com elementos fogo e terra; e isso tendo em vista seu caráter transformador.

No discurso Umbandista, costuma-se fala em “linhas” tanto para designar as faixas vibratórias fundamentais, regidas pelos Orixás amplamente cultuados no seio da religião em questão, quanto as roupagens fluídicas (arquetípicas) específicas de trabalhadores da corrente astral de Umbanda (Exu, Caboclos, Pretos Velhos e etc.).

Na Umbanda, os Caboclos são espíritos que se manifestam sob a roupagem fluídicas de índios. Os Caboclos, ligam-se, por afinidade, às características arquetípicas da linha em questão: Genericamente, de forte e valente guerreiro; de homem simples, em sintonia plena com a natureza intocada; O hábito dos Caboclos alia-se ao vapor do tabaco de seus charutos, seus brados, assobios e estalidos de dedos, tudo isso em prol da manutenção das giras.

Os Caboclos Boiadeiros (couro) agem sob a cobertura vibratória de Oxossi. Eles são, em sua maioria, muito alegres e brincalhões. Atuam esplendidamente em limpezas astrais, dispersões de fluidos deletérios e cortes de magias negativas. Por características especificas da roupagem, utilizam-se, para tais fins, de instrumentos como laços, chicotes, chapéus de couro, berrantes e etc.

As crianças geralmente na Umbanda são ligadas a linhas das almas (Pretos-velhos). São entidades que se manifestam sob a roupagem fluídica de espíritos infantis. Por características são alegres, sinceras e emanam a pureza.